quinta-feira, 8 de maio de 2008

Golfistas escoceses querem bater recorde pela pólio
Por Jennifer Atkin Notícias do Rotary International - 2 de maio de 2008

Rotarianos do distrito 1230 (Escócia) querem bater um recorde mundial que os ajudaria a arrecadar mais de US$50.000 para a campanha de erradicação da pólio.
O objetivo é fazer com que o maior número possível de golfistas complete uma rodada, no mesmo campo, em 24 horas. O evento acontecerá em 22 de junho de Ayrshire, na Escócia. O recorde atual, de 623 jogadores, é da China.
"Já é hora de trazermos o recorde de volta para a Escócia", afirma o governador Drew Hughes. "Nós criamos o jogo, por que não termos um recorde mundial?"
Todos os 56 clubes do distrito 1230 são conclamados a formar equipes para participar do torneio, que também estará aberto ao público. Toda a verba arrecadada pelos golfistas e patrocinadores beneficiará o Pólio Plus. Se o número de participantes esperado pelos organizadores for alcançado, o montante de doações poderá ultrapassar US$50.000.
O evento terá lugar em um dos mais renomados campos de golfe do mundo, o Dundonald Links.
A primeira tacada será dada às 3:30 da manhã, para permitir que o maior número possível de jogadores aproveitem a luz do dia. A chave para o sucesso da campanha será a rapidez dos jogadores, como também o espírito de equipe.
“Esta é uma excelente forma de arrecadar fundos pela erradicação da pólio”, afirmou o presidente do conselho de curadores da Fundação Rotária Robert S. Scott, que aprendeu o jogo na Escócia.
“O recorde seria uma boa recompensa, mas a principal razão para o torneio é captar recursos para o Pólio Plus”, explica Hughes.
A compreensão salvará o mundo da fome
Por Ryan Hyland Notícias do Rotary International -- 18 de janeiro de 2008 Alyce Henson/Rotary Images

Uma maior compreensão da pobreza é a inspiração de que os rotarianos precisam para acabar com ela, afirmou Deepa Willingham durante a segunda sessão plenária para cônjuges na assembléia internacional.
Willingham, sócia do Rotary Club de Santa Ynez Valley, Califórnia, EUA, disse à platéia que 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo sobrevive com menos de US$1 por dia, e que 10 milhões de crianças com menos de cinco anos morrem todos os anos devido às condições precaríssimas em que vivem. "Esses números me assustam e me deixam muito triste", ela afirmou.
Estatísticas como essas levaram Willingham a criar a PACE Universal (Promise of Assurance to Children Everywhere, ou Promessa de Apoio às Crianças) em 2003. A missão da organização é apoiar iniciativas nas áreas de educação, nutrição, saúde e desenvolvimento social para meninas que vivem nas favelas de Calcutá (Índia), e em outras partes do mundo.
"Sou apenas uma rotariana que vive numa pequena cidade do sul da Califórnia, mas acredito que, se fizer a minha parte, por menor que seja, já estou fazendo uma grande diferença", disse Willingham.
O clube dela tornou-se parceiro do Rotary Club de Calcutta Metropolitan na construção do prédio do Piyali Learning Center, que visa atender 1.200 meninas e 500 meninos de regiões extremamente carentes de Calcutá.
O centro também ajudará a prover água potável, saneamento e fornos movidos a energia solar para a comunidade de Piyali Junction. "O objetivo será realizar projetos auto-sustentáveis que transformem permanentemente a vida das pessoas, pois aqueles que vivem na pobreza não têm como decidir seu próprio destino", esclareceu Willingham.
O Rotary pode e deve auxiliar pessoas que vivem em extrema pobreza, acrescentou Willingham. "Os projetos dos rotarianos são exemplo perfeito de como o trabalho de cada um pode mudar a vida de uma pessoa ou mesmo de toda uma comunidade."

Rotarianos viajam à Etiópia para imunizar crianças contra a pólio

Rotarianos viajam à Etiópia para imunizar crianças contra a pólio
Mais de 70 rotarianos dos Estados Unidos e Canadá trabalharam lado a lado com voluntários, profissionais da área de saúde e outros rotarianos em uma campanha nacional de vacinação contra a pólio, realizada na Etiópia nos dias 18 a 20 de outubro.
Ezra Teshome, do Rotary Club de Seattle, liderou a campanha. Ele emigrou da Etiópia para os Estados Unidos em 1971 e já encabeçou outras sete iniciativas como esta. “Esta é uma oportunidade histórica para acabar com a pólio em minha terra natal e no mundo”, afirmou Teshome. “Precisamos continuar nossa luta até que todas as crianças estejam protegidas contra as trágicas conseqüências dessa doença.”
Os esforços para acabar com a pólio na Etiópia já mostram resultados significativos. O país registrou apenas 22 casos em 2005, 17 em 2006 e, neste ano não registrou sequer uma incidência. Mas é preciso manter vigilância constante, sobretudo na época das peregrinações, quando a região recebe milhares de visitantes.
Além de vacinar crianças contra a pólio, o grupo visitará um poço artesiano, que fornece água potável a cerca de 30 aldeias vizinhas e foi escavado com a ajuda do Rotary. Investindo-se apenas US$0,60 por vacina, é possível proteger uma criança contra a pólio por toda a vida. O número de casos da doença foi reduzido de 350.000 na década de 80 para cerca de 2.000 em 2006. Atualmente o vírus é endêmico somente no Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
O compromisso do Rotary em erradicar a pólio representa a maior contribuição da iniciativa privada a uma campanha de saúde mundial. O Rotary já doou US$620 milhões à causa desde 1985, dos quais US$7,7 milhões beneficiaram diretamente a Etiópia. Além do apoio financeiro, mais de um milhão de rotarianos já doaram tempo e recursos pessoais para a imunização de quase dois bilhões de crianças em 122 países em campanhas nacionais de imunização.
Mais de 70 rotarianos dos EUA e Canadá participaram da campanha da Etiópia.